20081128

Auto da Barca do Inferno

No dia 5 de Junho de 2009 realizar-se-á a exposição do Dia Mundial do Ambiente, com a apresentação da Peça de Teatro “Auto da Barca do Inferno” por parte dos alunos do 9ºE.

Já começámos a trabalhar na parte mais "secante" deste trabalho, e esperamos que no dia da apresentação esteja tudo completo e pronto a apresentar.




Davide Branco 9ºE

20081127

Atelier da ciência

Decorreu, na passada sexta-feira, mais uma sessão do Atelier da Ciência. Desta vez os alunos "brincaram" com metais alcalinos e alcalino-terrosos.



Comparando as reacções entre os diferentes metais e a água, os alunos conseguiram explicar a sua reactividade.

O potássio foi eleito como preferido pois é o mais reactivo dos metais estudados.




Cláudia Marcão, Donzilia Alves e Isabel Matos

20081126

Coastwatch Europe 2008

O “Coastwatch Europe” é um projecto de âmbito europeu que consiste na caracterização ambiental da faixa costeira, através do preenchimento de um questionário por cada troço de 500 m, em blocos de 5 km.

Este projecto, surgiu na Irlanda em 1988 e é realizado, simultaneamente, por vários países europeus na época pós- balnear.

Os objectivos gerais visam contribuir para a implantação da Agenda 21 “Pensar global/agir local”; promover a educação ambiental; praticar hábitos sadios de convívio e de utilização dos tempos livres e fomentar o pedestrianismo.
Os objectivos específicos do projecto consistem na recolha de dados sobre as características das zonas de costa e sobre os principais problemas ambientais que as afectam; na elaboração de uma base de dados nacional e internacional actualizada, ano a ano, sobre o estado do litoral; no fornecimento, aos órgãos de decisão local, nacional e internacional, de elementos que contribuam para a gestão sustentada do Litoral, para a recuperação de zonas degradadas e para a preservação das áreas sensíveis e em alertar a população para os problemas ambientais da zona costeira e para a urgência da sua protecção.

A turma D do 9º ano da nossa escola participou neste projecto e fez uma observação da zona litoral desde o Poço da Areia até à Marina da Praia da Vitória.

Os alunos puderam constatar uma considerável presença de resíduos, tais como, garrafas de bebidas em plástico, sacos de plástico, seringas, sapatos, restos de redes, etc.



Os diversos grupos formados registaram a quantidade dos diversos resíduos observados e reunirão estes dados em Formação Cívica.

Visita de estudo aos Serviços Agrários

Atropa belladonna no espaço exterior da escola


No dia 14 de Novembro realizou-se mais uma visia de estudo no âmbito do Programa Eco Escolas, desta vez aos viveiros de plantas dos Serviços Agrários da Ilha Terceira.


Recebidos maravilhosamente pela Eng. Isabel Armas, visitamos e interpretamos a flora presente. No fim fomos presenteados com diversas espécies nativas para plantio na escola.


Filipe Barata e João Lopes

20081125

Passeio Pedestre - Relheiras de São Brás


Dia 8 de Novembro, realizou-se mais um Passeio Pedestre, desta vez às Relheiras de São Brás.
O local de concentração foi na Escola Secundária Vitorino Nemésio, sendo a partida, em caravana automóvel às 9h30m. Depois de abandonados os veículos motorizados no parque de merendas de São Brás, iniciou-se o passeio sob uma chuva miudinha que nos acompanhou em todo o percurso. No final, ceca das 12h00m, fomos assar castanhas no parque de merendas de São Brás. Valeu!

Visita ao Paul da Praia

Dia 12 de Novembro, no âmbito da disciplina de Área Projecto 12ºano, realizou-se uma vista de estudo guiada ao Paul da Praia, com visita e interpretação da zona húmida.
Foram observadas as seguintes espécies:
Calidris alba - pilrito das praia;
Gallinula Chloropus - galinha de água;
Ardea cinerea - garça cinzenta;
Egretta garzeta - garça branca pequena;
Egretta egretta - garça branca grande.

Garça branca grande - ave de ocorrência acidental no Arquipélago dos Açores


Galinha de água - ave residente e nidificante no Paul da Praia

Filipe Barata

20081110

Mais um Cagarro!

Mais um cagarro salvo, na nossa escola, pelo Manuel Dias. Obrigado!

INSTRUÇÔES SOS CAGARRO
(clique na imagem e poderá ver em tamanho maior)





Para quem estiver interessado:
No âmbito da Campanha SOS Cagarro, a Ecoteca de Angra do Heroísmo e a Associação Os Montanheiros convida todos os interessados a integrarem o seu programa de salvamento de cagarros/sensibilização da população, com actuação no terreno durante o mês de Novembro dias 6, 7, 8, 13, 14, 15, 20, 21, 22, 27, 28 e 29. As inscrições decorrerão de segunda a quinta-feira no espaço da ecoteca, Rua do Galo n.º 112, durante o horário de expediente, para o mail ecoteca.angraheroismo@azores.gov.pt ou para o telemóvel 967790787.

E já agora, a pedido de alguns, aqui vai informação sobre estas belas aves.

A grande viagem para Sul (Outubro-Novembro)
Em Outubro, os cagarros juvenis, já com o tamanho e a plumagem de cagarros adultos, são abandonados no ninho pelos seus progenitores, que migram para o Hemisfério Sul, onde permanecem durante o Inverno. Sozinhos, os cagarros juvenis saem do ninho pela primeira vez, a partir de meados de Outubro, em direcção ao mar. No mar, procuram alimento e iniciam o seu primeiro grande voo de muitas centenas de quilómetros, para Sul. Em alto mar, passarão o Inverno com outros cagarros da colónia. No percurso do ninho até ao mar, os cagarros juvenis, enfrentam muitos perigos. Um dos principais perigos são as estradas. Os cagarros são atraídos pelas luzes artificiais dos automóveis, das habitações e das estradas, sobretudo em noites escuras. Ao atravessarem as estradas, os cagarros ficam encandeados pelas luzes e podem ser atropelados pelos carros.

A vida em alto mar (Dezembro-Janeiro)
Os cagarros passam o Inverno em alto mar, no oceano Atlântico. Tal como os albatrozes, ou outras aves marinhas, possuem diversas características morfológicas adaptadas a este modo de vida: o corpo leve, as asas longas, estreitas e flexíveis, as patas com membranas interdigitais e as glândulas tubulares, associadas às narinas, que expelem o sal da água do mar. Os cagarros podem deslizar sobre o mar durante horas, praticamente sem bater as asas. As asas mantidas tensas, estiradas e mais ou menos arqueadas permitem efectuar um voo planado em ziguezague por entre as ondas do mar, ou imediatamente acima destas, consoante a velocidade do vento, reduzindo assim o efeito do atrito e poupando energia. O alimento (peixes, lulas e crustáceos) é procurado com o auxílio da visão e do olfacto, de dia ou de noite, em vastas áreas do oceano, por vezes em associação com golfinhos e atuns. Os cardumes de peixe perseguidos pelos golfinhos e pelos atuns que fogem em direcção à superfície são mais facilmente capturados pelos cagarros, uma vez que estes mergulham geralmente a baixa profundidade. O seu bico, direito e com a ponta em forma de gancho, facilita a captura das presas.

O regresso aos Açores (Fevereiro-Março)
O cagarro, de nome científico , pertence à Ordem dos Procellariiformes, grupo formado por espécies de aves marinhas pelágicas, que passam grande parte do seu ciclo de vida no mar, vindo a terra apenas durante a época de reprodução, para nidificar. Março é o mês do regresso dos cagaros aos Açores, depois de uma longa ausência nos mares do Hemisfério Sul. Os cagarros começam desde logo por visitar as colónias de anos anteriores, situadas em ilhéus, falésias e
arribas costeiras, sempre durante a noite, possivelmente para protecção contra eventuais predadores. Ao final da tarde, agregam-se em grandes grupos, a que os ornitólogos chamam “jangadas”, e ficam pousados silenciosamente no mar junto à costa, perto da sua colónia. Quando o grupo se encontra todo reunido regressam finalmente à colónia emitindo os interessantes cantos e vocalizações que lhes são tão característicos, fazendo lembrar o coaxar de uma rã ou por vezes o miar de um gato. A vocalização do macho é mais aguda e prolongada do que a vocalização da fêmea.

O namoro (Abril - Maio)
Em Abril e Maio, durante a noite, os cagarros já com o seu parceiro reencontrado, com o qual permanecem toda a vida, aumentam a frequência das suas visitas a terra, onde namoram, acasalam e preparam o ninho onde o ovo será colocado. O namoro inclui comportamentos
complexos de reconhecimento e de consolidação do casal, e geralmente envolvem muita actividade vocal. O ninho dos cagarros pode ser escavado no solo pela própria ave ou instalado em cavidades naturais de rocha vulcânica. Tem normalmente mais de um metro de profundidade, por forma a proteger o ovo e a cria de possíveis predadores. Em finais de Maio, a actividade das colónias mantém-se e as fêmeas voltam ao seu ninho para pôr um único ovo. O ovo é branco e será incubado durante 55 dias, alternadamente pelo macho e pela fêmea, em
turnos de 2 a 8 dias. Se o ovo se perder, as fêmeas não têm capacidade de pôr outro nesse ano.

O nascimento das crias (Junho-Julho)
No final de Julho a cria eclode, cinzenta e felpuda, crescendo muito depressa. O seu peso inicial multiplica-se por 10 em apenas cerca de 1 mês.
Ao longo dos dias, o casal desloca-se alternadamente entre a colónia e o mar para alimentar a cria em crescimento. Por vezes, o alimento das crias é entregue já parcialmente digerido, sob a forma de óleo, regurgitado no seu bico aberto. Apesar do seu aspecto frágil e atractivo, estas crias têm uma importante missão a cumprir: assegurar a perpetuação da população, que se encontra num estado de conservação desfavorável, tendo mesmo vindo a decrescer nas últimas décadas. As crias não devem ser perturbadas nos ninhos, por muito bem intencionadas que as pessoas possam ser. Os ninhos de cagarros devem ser evitados e as crias não podem de forma alguma ser manipuladas.

As crias continuam a crescer (Agosto-Setembro)
Durante o mês de Agosto cada cria recebe dos pais refeições de cerca de 60 gramas, 2 vezes em cada 3 dias, criando importantes reservas de gordura. A cria irá permanecer com o casal de progenitores durante cerca de 3 meses. Virá a ter uma vida longa, que poderá ir até aos 40 anos de idade, atingindo a maturidade sexual por volta dos 7 ou 8 anos, altura em que regressará aos Açores para se reproduzir pela primeira vez. O cagarro tem uma maturidade sexual tardia e baixa fecundidade (cada casal tem apenas uma cria por ano), por isso é mais sensível à perturbação e exploração humanas. É assim urgente impedir a destruição do seu habitat de nidificação, bem como a captura e a morte de adultos e crias. Esta prática continua a ser comum em algumas ilhas, seja para obtenção de isco, para alimentação ou por puro vandalismo. Os Açores têm um papel muito importante na conservação mundial desta espécie emblemática, pois o arquipélago recebe todos os anos a maior população de cagarros do planeta.
Texto
Maria Pitta Groz e Paula Abreu
Revisão científica
José Pedro Granadeiro

20081106

Visita de estudo ao Observatório do Ambiente

Durante o mês de Novembro 5 turmas, cerca de 100 alunos, tiveram o privilégio de poder visitar o Observatório do Ambiente, em Angra do Heroísmo, nos dias:

04/11 - ensino básico 9ºD
11/11 - curso de Técnicos de Ambiente 12ºano;
13/11 - ensino básico 9ºE;
18/11 - ensino básico 8ºD;
20/11 - curso de Energias Renováveis 10º ano,
no período compreendido entre as 13 horas e as 16h e 30 minutos.

A visita de estudo iniciou-se à hora prevista (13h00), a partir da nossa escola.
O meio de transporte utilizado foi um autocarro disponibilizado pela Câmara Municipal da Praia da Vitória. Constatámos que este transporte cedido é adequado em número de lugares, confortável e foi muito pontual.


Esta actividade surge ligada ao projecto Eco Escola e teve os seguintes objectivos:
- Despertar o interesse pelo conhecimento científico construído a partir da experimentação.
- Promover a realização, em grupo, de actividades experimentais com base em protocolos fornecidos.
- Suscitar a curiosidade pela interpretação dos resultados experimentais.
- Compreender alguns fenómenos do Clima a partir dos resultados experimentais.
- Desenvolver uma visão integradora da Ciência, da Tecnologia, do Ambiente e da Sociedade.
- Proporcionar a tomada de consciência do papel das Ciências Naturais e Físico-Químicas na explicação de fenómenos do mundo que os rodeia, bem como na sua relação íntima com a tecnologia.
Nesta visita de estudo, salientamos o facto de os alunos se terem envolvido entusiasticamente na execução das actividades experimentais disponibilizadas no Centro de Ciência.
A maioria dos alunos colocou, ainda, questões/dúvidas quanto aos resultados das várias experiências.
E quando questionados sobre a interpretação de várias actividades, os alunos souberam explicar, usando as suas próprias palavras, o porquê do sucedido.

Por volta das 15h30 iniciámos o embarque de regresso à escola e chegámos por volta das 16h15.
Assim, devido à qualidade da exposição em termos pedagógicos, aconselhamos vivamente a visita ao Centro de Ciência da Terceira, a todos os alunos da escola.









Agradecemos aos parceiros institucionais (CMPV e Centro de Ciência) que nos permitiram a realização desta visita de estudo.

20081104

Passeio Pedestre - Baias da Agualva

Imagens do último Passeio Pedestre, às Baías da Agualva, no dia 19 de Outubro de 2008. (Com som)


Olá,

este é o espaço virtual da EcoEscola, na Escola Secundária Vitorino Nemésio.

Aqui podes encontrar uma antevisão, fotografias e comentários das actividades previstas / desenvolvidas.

Esperamos que te tornes um visitante e participante assíduo.

A Escola conta contigo!